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As imagens finalistas do concurso "Insight - Fotógrafo de Astronomia do Ano", realizado pelo Observatório de Greenwich e o Museu Marítimo mostra a cada estrela uma história tiradas pelos fotógrafos finalistas.  Os vencedores serão anunciados no dia 17 de setembro deste ano.

Quando vi pela primeira vez, meus olhos brilharam com a nitidez e a beleza natural tão longe de nós, e me fez lembrar que a cada dia nos esquecemos dessa estrelas tão distantes.

Uma realidade que parece que veio de outro mundo a cada canto uma visão diferente de cada fotógrafo. Mas elas estão lá, soltas no espaço, sem chão e mundo, entre outras estrelas e planetas.

Para olhar mais de perto:
A supernova remanescente (IC443), tirada pelo fotógrafo finalista, Patrick Gilliland é uma estrela que segundo o site da NASA tem aproximadamente 10 mil anos de idade. Essa é a expansão dela depois de ter explodido há mais de 20 mil anos.

Xiaohua Zhao, da China, registou essa foto nas águas rasas de Salar de Uyuni, na Bolívia.














 Green Lake, na Califórnia.

Links para saber mais: 

Fotos dos 10 finalistas

Fotos concorrentes


Escrito por: Mariana Grava
Dessa vez não é "As crônicas de Nárnia", mas os acontecimentos que levam a intolerância de opiniões nas redes sociais, em especial "As crônicas de Facebook".

Paralelo também ao nosso mundo, a rede social que virou um vício quase incontrolável depois do Orkut deu à nós novas maneiras de expor opiniões. Viva a democracia! 


Uma terra sem leis? Mas não mesmo. Para isso existe o Marco civil da internet criado em 23 de abril de 2014 para proteger os direitos como o de privacidade e liberdade de expressão. O que se fala sempre no facebook quando o assunto sempre é política, religião ou futebol. Isso quando um ou outro usuário não apela para a agressão verbal e perde o controle da conversa e se desfoca totalmente do assunto inicial. 

Essas e entre outras crônicas com diálogos nesse tempo moderno foi mudado da praça, sala de jantar, do telefone para a internet. Essa ferramenta que conecta com pessoas do seu círculo social ou próximo também traz discórdias nos comentários. De forma raivosa, e sem abertura para expor argumentos, apelar pela irracionalidade, e acaba desmerecendo o debate. Parece que as pessoas ficaram mais intolerantes com opiniões contrárias das delas. 

Percebo que onde tem regras que limitam o que comentar ou postar sobre qualquer outro assunto traz atitudes coerentes às normas, porque com certeza se não respeitar vai ser banido pelo administrador do grupo. Sempre naquele sentimento de que “quando há regras tenho que cumprir se não vou ser punido”. Contrário do que “vou fazer as coisas com consciência e olhar com empatia o meu próximo”. E olhe lá, tem pessoas que respeitam uma as outras sem regras, não posso generalizar uma comunidade com mais de 89 milhões de brasileiros

Não somos todos mal-educados ou com complexo de vira-latas, como dizem os patriotas de plantão. Nos unimos com acontecimentos e opiniões, então por que não se juntamos para debater além de julgar ser o único certo? 
  


O DIA EM QUE O FACEBOOK FICOU COLORIDO 


Na última sexta-feira (26), o Estados Unidos legalizou o casamento gay em todos os seus Estados. Grupos LGBT e simpatizantes do movimento, e favoráveis aos direitos iguais abraçaram com maior alegria mais uma vitória desses direitos. Mark Zuckerberg inovou ao disponibilizar uma ferramenta que colore a foto do perfil. Resultado? Um arco-íris a cada atualização da Linha do tempo. 

Me atrevo a exercer empatia mais uma vez. Olhando para os dois lados, quem apoia não devia se importar com quem não apoia, ou então argumentar com opiniões que apenas julgam, e buscam confirmação do que um debate. A mesma coisa para quem opina e apresenta como exemplo outras causas a serem apoiadas, como se uma causa fosse mais importante que a outra. Claro, dar opinião é importante, contudo manter o respeito e a civilidade é melhor e mais harmonioso para a nossa sociedade que julga tanto e age sem esperar das autoridades.

Olhando para quem pôs a foto de perfil colorida, é apoiar a causa, e não precisa ser gay. Uma causa não anula a outra, mas as histórias sim, as crônicas dessa rede que nos afasta e ao mesmo nos une para uma causa maior. 

© Mariana Grava

Como estou pálida! Disse ao sair direto para o banheiro. Querida, não vá se atrasar, hoje temos uma programação especial, beijos e te amo. Ouviu-o saindo pela porta. Enxugou o rosto e escovou os dentes como de costume.

As tarefas, feitas todos os dias a cansava, não era mais aquela jovem de antes, disposta e cheia de energia. Era bonita, adorável e causava muitos efeitos nos homens, principalmente no Daniel, seu antigo namorado.


A violência e o vandalismo na capital de São Paulo relatado nos jornais nos últimos dias me intrigaram. Foi claro que a mídia julgou no começo todos os manifestantes como baderneiros.

Entretanto, como dito anteriormente pela grande maioria, será que os que estavam lá são só jovens que desrespeitam a lei e atrasam seu caminho? A resposta como sempre é olhar novamente, é pensar em por que tantos manifestantes que estavam lá exercendo seu direito acabaram violentados, não estavam lá para destruir patrimônios, públicos, do comercio privado etc.

A maioria não eram vândalos, eram cidadãos conscientes, que não trabalham ou estudam de cabeça baixa sem olharem o que está acontecendo em sua volta. São dignos para fazerem o protesto dentro da lei e conseguirem com a força que eles possuem o direito de refutar a qualidade do serviço das empresas de transporte e o valor cobrado.

Nenhuma violência abusiva contra qualquer cidadão que não fez nada contra algum policial é justa. Vândalos, oportunistas, opositores da lei devem ser punidos.

Minha indignação do acontecimento com os cidadãos não envolvidos, repórteres e manifestantes é imensa. Vídeos na internet que mostram o abuso de alguns policiais servem como provas, e será que serão identificados e penalizados?

Pois bem, a passagem de ônibus que foi aumentada mais do que necessário nos últimos anos mostra como as empresas de ônibus abusam do valor em longo prazo. Não se fala em apenas vinte centavos a mais na passagem. Fala-se do outro lado que é o da população que usa todos os dias ônibus muitas vezes cheios e com péssimas condições. Também se fala de democracia e direitos, não podemos ser totalmente livres, porém mais conscientes e inquietos com as atitudes do governo, que muitas não beneficia o povo.

Marcados pelo amor, carinho, atitudes boas e sentimentos bons, nosso eu vai sendo construído com a pessoa que queremos ser ao lado de quem estamos.

Estive tão perto do fascínio como se o amor fosse apenas uma ilusão. Mas o que é realmente o amor? Não deve ser um padrão. Simplesmente esse sentimento não tem características, atitudes corretas e até mesmo uma lei de como amar e a quem amar. Não é desprezível, vergonhoso, horrível e anormal. Não deve ser jogado debaixo do tapete se a verdadeira sujeira está por todo o canto.

O amor assinado é um passo que “todos” fazem quando amam. O protesto feito neste domingo – 13 de janeiro - com mais de trezentas mil pessoas nas ruas de Paris contra o projeto do casamento gay me fez perceber que ainda existe uma influencia muito grande da igreja contra os casais do mesmo sexo.

Casamento de diferente sexo ou não, para quem ama, não liga pra doutrinas que diz o que é certo ou errado, penso eu. Quem é o ser que proíbe o amor se manifestar?

Indiferentemente do país ou continente, se houver estado e democracia, o governo não deverá agir através da religião. Tem que ter uma postura que seja melhor para todos, e não para uma determinada doutrina ou crença religiosa.

Não se trata de apenas um lado da moeda. Houve também manifestações contra a opinião do papa que não gostou da postura do governo. Assim como as manifestações feministas, afrodescendente por direitos, o protesto a favor do casamento gay não é uma exceção. Entretanto, essa não é uma questão de como que um país tal deve agir. A questão é como as pessoas ainda agem sobre isso. Essa tal de resistência ao indiferente que não faz parte de seu mundo, a qual que inibe o respeito sobre outrem. Porém, digo, ninguém tem que aceitar, mas respeitar as diferenças.

Afinal, o amor quando se crê não muda de pessoa pra pessoa. Contra tantas coisas ruins opostas à isso, o que muda mesmo é o meio em que ele está, que dependendo, se torna um esquecimento temporário.





Acordou de um jeito que parecia que estava com o dobro de seu peso. Sua cabeça parecia mais pesada. Estava frio em seu quarto, sentiu uma necessidade de calor que não viria de um simples cobertor. Era ela que estava faltando ao seu lado num dia frio de domingo. Seu cheiro, seu sorriso mais sincero, seu cabelo e sua voz doce e suave em seu ouvido. Em dia como esse, que a saudade batia-lhe a porta, a procurava em todas as pessoas e lugares.

Já eram oito e meia, ao lado do relógio havia um bombom. Lembrou-se de sua infância. Era a época mais feliz de sua vida. Não tinha medo de ser feliz. Seu mundo era outro. Dragões, castelos, monstros, heróis e brincadeiras divertidas. Comer doces era o que mais lhe fazia feliz. Pegava dois bombons do pote em cima da mesa que sua mãe deixava e guardava na sua lancheira até a hora de chegar à escola. Quando a via sempre lhe entregava um. Quando não tinha dois para partilhar, entregava o seu pra ela. Era o momento que mais gostava de ter. Foi pra sala e sentou-se no sofá e sozinho começou a chorar.